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domingo, 25 de setembro de 2016

Dark Sky Maps



Este mapa mostra as temperaturas (entre outras variáveis) em todo o mundo em 2D ou em 3D.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

terça-feira, 18 de março de 2014

Estudo contabiliza 148 tempestades fortes em Portugal no século XIX


Registos meteorológicos de Marino Miguel Franzini, em meados do século XIX


Projecto envolvendo quatro universidades está a reconstituir o clima do país nos últimos 350 anos a partir do cruzamento de várias fontes de informação. Já há alguns resultados preliminares.

O mau tempo não perdoa. As marés “produziram inundações desastrosas na foz do Douro e nas praias de Ovar”. A água avançou com “força espantosa” sobre a Ericeira, arrombando muros. “Há anos que não chega a tão grande altura”. Em Torres Vedras, “em algumas povoações marítimas têm havido sinistros”. Algumas pessoas foram arrastadas pelas ondas. Na Costa da Caparica, os pescadores ficaram mais de um mês sem sustento “porque o mau tempo não os tem deixado pescar”.

Quem lê estas linhas pensa que se referem a este Inverno de 2013-2014, marcado por sucessivas tempestades e um rasto de estragos pelo país. Mas não: são relatos e notícias do século XIX. Houve pelo menos 148 episódios associados a tempestades de vento, segundo um levantamento realizado por investigadores do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa.

E, em grande medida, são uma cópia do que se continua a assistir no país: inundações nas zonas costeiras, casas destruídas pelo mar, ondas que varrem pessoas, árvores caídas nas cidades, construções afectadas. “As consequências é que podem ser piores, porque a pressão humana agora é maior”, diz Maria João Alcoforado, co-autora do estudo, juntamente com David Marques e António Lopes.

Olhar para as tempestades do século XIX é uma das várias linhas do KlimHist, um projecto envolvendo quatro universidades – de Lisboa, do Porto, de Évora e de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) – que pretende reconstituir o clima em Portugal nos últimos 350 anos. O projecto vai a meio e alguns resultados preliminares são apresentados esta segunda-feira na UTAD.

O ponto de partida é 1645, o ano em que começa um período de actividade solar muito baixa, conhecido como Mínimo de Maunder. Para um passado tão distante, não há senão registos meteorológicos indirectos. Os anéis de crescimento de centenários carvalhos-alvarinhos (Quercus rubor) da Mata Nacional do Buçaco estão a ser analisados para estudar a precipitação desde o século XVII. Descrições feitas por um mercador holandês do século XVIII, Inácio António Henkell, estão a ajudar na reconstituição das cheias do Douro. Há também estudos sobre a evolução da temperatura a partir de furos no solo ou sobre a aplicação de modelos climáticos para simular eventos meteorológicos extremos no passado.

A escala de Franzini
As informações sobre as tempestades de vento no século XIX vêm sobretudo de uma fonte: os registos sistemáticos de Marino Miguel Franzini (1779-1861), um dos pioneiros da estatística e da meteorologia em Portugal. Em 1815, Franzini começou a fazer anotações sobre o clima, a pedido do médico Bernardino Gomes, intrigado com a mortalidade elevada durante os verões. Deixou duas séries de dados, de 1815 a 1826 e de 1836 a 1859, com informações sobre o estado do tempo, a temperatura, o vento, as tempestades.

Os investigadores do projecto KlimHist traçam um paralelo da escala utilizada por Franzini para medir a força do vento com a desenvolvida pelo almirante britânico Francis Beaufort mais ou menos na mesma altura. Beaufort baseou a sua escala no estado “visível” do mar – o tipo e tamanho de vagas, se formavam “carneirinhos” ou se rebentavam, a concentração de aerossóis no ar ou de espuma sobre a água, a visibilidade. Para cada combinação de sinais era atribuído um grau – de 1 a 12 – associado a uma velocidade estimada do vento.

A escala de Beaufort tornou-se muito popular, mas Franzini, embora também servisse na Marinha, não a utilizou. “É estranho que não a conhecesse”, afirma António Lopes, um dos co-autores do estudo. Desenvolveu antes a sua, primeiro com quatro níveis, posteriormente com seis.

Os dados que deixou permitiram traçar, agora, uma primeira cronologia de eventos meteorológicos extremos no século XIX. Juntando outras fontes documentais, como notícias de jornais da época, os investigadores contabilizaram 148 tempestades associadas a ventos fortes nesse período. Três em cada quatro estavam relacionadas com ventos de Sul ou Sudoeste e a maior parte ocorreu nos meses de Inverno (Dezembro, Janeiro e Fevereiro).


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

NOAA View - Visualização de dados ambientais

NOAA VIEW é um novo projeto da National Oceanic and Atmospheric Administration. Em NOAA VIEW  você pode explorar visualizações de conjuntos de dados nas categorias de Oceano, Terra, Atmosfera, Biosfera e Clima. Cada categoria tem vários subconjuntos de dados . Os conjuntos de dados podem ser exibidos em unidades semanais, mensais e anuais. Uma explicação básica de cada conjunto de dados está disponível.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Inclinação da radiação solar


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

domingo, 30 de dezembro de 2012

A pegada da seca nos EUA


More than half of the country was under moderate to extreme drought in June, the largest area of the contiguous United States affected by such dryness in nearly 60 years. Nearly 1,300 counties across 29 states have been declared federal disaster areas. Areas under moderate to extreme drought in June of each year are shown in orange below.  Related Article »





sábado, 29 de setembro de 2012

Nuvens sobre o globo - interativo

Cloud Globe is an interactive Chrome Experiment visualizing over 2 years of Earth's cloud cover on a 3D globe.



quinta-feira, 6 de setembro de 2012

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Incrível foto do Isaac à noite


This photo from NASA's Suomi-NPP satellite from Aug. 28, 2012, shows then-Tropical Storm Isaac at night as it approached to U.S. Gulf Coast. City lights of Houston, Texas, New Orleans, La., and Tampa, Fla.m, are noted in this zoom view.
CREDIT: NASA Earth Observatory

terça-feira, 24 de abril de 2012

Situação meteorológica


A partir da próxima 4ª feira, dia 25 de abril, o tempo invernal voltará a afectar todo o país, por acção de uma frente fria proveniente do Atlântico. As condições de instabilidade atmosférica deverão manter-se durante vários dias, devido à acção de uma depressão situada entre os Açores e o continente.
Acompanhamento da situação no fórum:


quinta-feira, 5 de abril de 2012

Estado de tempo... diferente!

Para conhecer a previsão do estado de tempo para hoje ou para os próximos dias esta página web dá-nos uma alternativa rage...


quarta-feira, 28 de março de 2012

sexta-feira, 23 de março de 2012

INSTITUTO DE METEOROLOGIA DISPONIBILIZA NOVO ATLAS INSULAR


IM DISPONIBILIZA NOVO ATLAS INSULAR

2012-03-23 (IM)
Prolongando a frutuosa parceria técnica e institucional entre o Instituto de Meteorologia, I.P e a Agência Estatal de Meteorologia de Espanha, apresenta-se no Dia Mundial da Meteorologia, em Espanha e Portugal, o “Atlas Climático dos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores” (formato digital).

Esta publicação dá continuidade ao “Atlas Climático Ibérico” relativo ao território da Península Ibérica e, por razões de continuidade geográfica, também às Ilhas Baleares, editado há precisamente um ano em ambos os países.

Para a execução deste Atlas foi utilizada a informação das normais climatológicas 1971-2000 para a rede de estações insulares e, adotando métodos de interpolação avançados em SIG, foi possível produzir um conjunto de informação geográfica e cartográfica de elevada resolução, relativa à distribuição e variabilidade espacial dos elementos climáticos, temperatura do ar e precipitação, para os territórios insulares dos Açores, Madeira e Canárias. 

Ficam ainda disponíveis nesta publicação (tal como na anterior), as estatísticas mais relevantes do período em análise, em tabelas e gráficos que, de forma apelativa, contribuem para o enriquecimento do conhecimento e caraterização do clima nos dois países, num verdadeiro serviço público no âmbito do CISCLIMA (Centro Ibérico de Serviços de Clima) plataforma de investigação e distribuição de serviços constituída pelos dois Serviços Meteorológicos ibéricos.