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quinta-feira, 2 de abril de 2015

terça-feira, 31 de março de 2015

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Emigração portuguesa nos anos 60


Reportagem fotográfica a preto e branco da emigração portuguesa nos anos 60.
http://bloncourtblog.net/2014/07/l-immigration-portugaise.html




terça-feira, 5 de agosto de 2014

Despovoamento e crise demográfica - João Ferrão


DESPOVOAMENTO E CRISE DEMOGRÁFICA

A "Ideia de Futuro em Portugal" - debate nas "Conferências de Aljustrel" - 2014

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Um milhão de pessoas nascidas em Portugal reside noutro país da União

A França continua a ser o principal destino da emigração. Era sobretudo para lá que os portugueses fugiam durante a Guerra Colonial


Os números ainda não reflectem a debandada dos últimos três anos, mas a análise dos censos de 2011 permite perceber, com maior precisão, como gente nascida em Portugal se tem propagado pelo Velho Continente. Em 2011, à volta de um milhão residia noutro país da União Europeia.

É a análise feita por Rui Pena Pires, Cláudia Pereira e Inês Espírito Santo, do Observatório da Emigração, que integra o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa, numa parceria com a Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas.

Não há uma revelação. Para já, as estatísticas trabalhadas só permitem afirmar, com precisão, o que tem vindo a ser dito com recurso a outras fontes, explicou Rui Pena Pires, ao PÚBLICO, por telefone. A equipa ainda não dispõe de todos os dados pedidos. Falta-lhe contar a Bélgica, cuja estatística ainda não está disponível. Não conta a Croácia, que ainda não fazia parte da União Europeia (UE), nem a Bulgária, a Lituânia ou os Países Baixos, que por imperativos legais não disponibilizam tal informação.

Os censos, que resultam de inquéritos aplicados entre Março de 2010 e Março de 2011, cifram em 960.551 os nascidos em Portugal residentes noutros 22 países da UE. Os dados estimados da Bélgica indicam outros 28 mil e os dos Países Baixos outros 15 mil, o que atira aquela população para cima de um milhão.

Os investigadores também solicitaram estatísticas aos quatro países da Associação Europeia de Comércio Livre (em inglês: European Free Trade Association). O Liechtenstein não a disponibilizou, a Islândia e a Noruega pouco representam, mas a Suíça tinha 169.458 nascidos em Portugal.

Os seis grandes destinos
França (617 mil), Luxemburgo (61 mil) e Alemanha (75 mil) destacavam-se como velhos destinos. Suíça (169 mil), Reino Unido (92 mil) e Espanha (99 mil) sobressaíam como novos destinos. Nessa meia dúzia de países concentravam-se 98% dos nascidos em Portugal residentes na UE ou nos países associados.

Era no Luxemburgo que os nascidos em Portugal causavam maior impacto. Representavam 30% dos estrangeiros residentes, 12% da população total. O outro país de maior impacto era a Suíça, onde os nascidos em Portugal já pesavam 9%. E, todos os dias, chegam mais ao Grão-Ducado e à federação helvética.

Para perceber a propensão para aqueles dois países multilingues bastará comparar censos. Em 2001, havia 41.690 nascidos em Portugal a morar no Luxemburgo, menos 19.201 do que dez anos depois. Na Suíça, a comunidade ficava-se pelos 100.975, menos 68.483 do que na altura dos últimos censos.

Em termos absolutos, como é sabido, nenhum país bate a França. Era, sobretudo, para lá que fugiam os portugueses durante a Guerra Colonial (1961 a 1974). O país nunca perdeu atracção para os portugueses. A população continua a aumentar, apesar dos incontáveis regressos iniciados com a Revolução de 1974.

Espanha em queda
Antes da actual crise, que voltou a atirar Portugal para os níveis migratórios das décadas de 1960 e 1970, era para a Espanha que os portugueses mais estavam a ir. Houve uma taxa de crescimento de 47% entre 1999 e 2001. Entre 2003 e até 2007, as taxas foram sempre superiores a 30%. Entre 2003 e 2004 alcançaram mesmo os 104%. A partir de 2007, as entradas decrescem a grande ritmo. A estatística mostra que saíram muito mais pessoas do que entraram.

O fluxo para Espanha estava muito associado à construção civil e às obras públicas, recorda Rui Pena Pires. Muitos portugueses viviam num permanente vaivém, como, de resto, é típico acontecer a quem trabalha em obras não muito distantes. Só que a crise, em Espanha, afectou muito o sector imobiliário. 

O Reino Unido, sublinha o professor, é o grande destino do momento. De uns censos para outros, os residentes nascidos em Portugal passaram de 36.556 para 92.065. Com o apertar das políticas de austeridade, o número de entradas acelerou: 16 mil em 2011, 20 mil em 2012, 30 mil em 2013.

Para o Reino Unido avançam pessoas com formação baixa, média ou superior. “É aí que que a emigração qualificada tem mais expressão”, diz o investigador. Em 2011, 20% tinham curso superior. Um reflexo da emigração recente, salienta. Ainda não dispõe desse género de dados para todos os países, mas de alguns que ajudam a relativizar: 5% dos portugueses na Suíça e 3% no Luxemburgo tinham pelo menos uma licenciatura.


ANA CRISTINA PEREIRA
16/06/2014 - 08:00

segunda-feira, 19 de maio de 2014

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Jorge Malheiros explica a crise demográfica em Portugal



O esquerda.net entrevistou Jorge Malheiros, investigador do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, que faz o diagnóstico da crise demográfica em Portugal e lança propostas para a inverter.

domingo, 1 de dezembro de 2013

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Portugal precisa de conseguir fixar imigrantes para população não diminuir



Portugal precisa dos imigrantes para não perder população e precisa de se esforçar para os fixar no país, defendeu a especialista em demografia Maria João Valente Rosa a propósito do Dia Internacional das Migrações, que hoje se assinala.


"Os imigrantes que chegam a Portugal podem ajudar a atenuar o processo de envelhecimento demográfico", disse a directora do projecto Pordata, uma base de dados sobre Portugal. Maria João Valente Rosa afirmou que o saldo migratório positivo não dá razões para se "ficar descansado" e salientou que "é preciso fazer com que as pessoas que para cá vêm e representam potencial de crescimento, mesmo económico, se fixem e não vão embora para outros países".


No ano de 2009, só o fluxo de imigrantes impediu a população portuguesa de diminuir, uma vez que o saldo natural - a diferença entre o número de nascimentos e mortes - foi negativo, uma situação que só aconteceu duas vezes nos últimos noventa anos, em 2007 e em 1918, devido à gripe pneumónica. O saldo natural é "cada vez mais ténue" para garantir o crescimento da população


Os imigrantes que vêm para Portugal "chegam nas idades activas e também mais férteis, tendem a ter aqui os filhos", referiu, acrescentando que "10 por cento da população activa" é imigrante e que "cerca de 10 por cento dos nascidos em Portugal são filhos de mães estrangeiras". Esta "migração laboral" é também importante em termos demográficos porque "diminui o peso das pessoas nas idades mais avançadas".


Desde 1993 que Portugal "passou, de forma consistente, a ter um saldo migratório positivo, porque entram mais pessoas do que as que saem, o que significa que é um país com uma atractividade especial". De acordo com os dados da Pordata, em 2009 a população estrangeira em Portugal cifrava-se nos 4,3 por cento, muito acima dos 0,5 referenciados em 1980. "Quando olhamos para outros países da União Europeia com os quais gostamos tanto de nos comparar, o que os torna interessantes é também o facto de serem ambicionados por pessoas que vivem em outros países", referiu.


Maria João Valente Rosa não tem dúvidas de que os portugueses "estão mais enriquecidos do que há décadas atrás" por conviverem com "cada vez mais pessoas de origens diferenciadas". Em relação aos emigrantes que saem de Portugal, os dados da Pordata permitem concluir que as remessas enviadas para Portugal representam 1,4 por cento do Produto Interno Bruto, com os emigrados em Angola a assumirem-se como uma parcela importante deste valor.


Apesar de o número de imigrantes aumentar e o de emigrantes diminuir, as remessas enviadas para Portugal ainda representam mais dinheiro do que aquele que sai para os países de origem dos trabalhadores estrangeiros, adiantou ainda.


sexta-feira, 28 de junho de 2013

terça-feira, 18 de junho de 2013

sexta-feira, 14 de junho de 2013

quarta-feira, 1 de maio de 2013

7.000 milhões de pessoas num única página web






Qual é você?

O precipício demográfico