A Região de Lisboa congrega sete dos dez concelhos portugueses com mais habitantes por quilómetro quadrado.
Os municípios da Amadora, Lisboa e Odivelas são os que apresentam maior densidade populacional, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Oeiras (5.º lugar), Barreiro (8.º), Almada (9.º) e Cascais (10.º) são os restantes municípios da Região de Lisboa que incorporam a tabela dos dez concelhos com mais habitantes por metro quadrado, notam as estimativas de 2008 do INE referentes à população residente em Portugal, as mais recentes do Instituto.
Porto, em quarto lugar, São João da Madeira, em sexto, e Matosinhos, em sétimo, são as excepções fora da sub-região estatística de Lisboa, que compreende aproximadamente a metade sul do distrito de Lisboa e a metade norte do de Setúbal.
O concelho da Amadora, com 172,110 habitantes nos seus quase 24 quilómetros quadrados, regista 7292,38 habitantes por quilómetro quadrado, destacando-se no primeiro lugar dos municípios com maior densidade populacional.
Já Lisboa, com 489,562 habitantes nos dados do INE, incorpora 5896,86 habitantes por metro quadrado, em perto de 84 quilómetros quadrados.
No campo inverso, os municípios de Alcoutim, Mértola e Idanha-a-Nova são aqueles que registam menor densidade populacional.
Alcoutim, em Faro, é o município que regista menor ocupação territorial, com 5,53 por quilómetro quadrado.
Curiosamente, apesar do lugar destacado nos concelhos de menor densidade populacional, Alcoutim é "apenas" o nono município menos populoso do país, com 3104 habitantes, enquanto o Corvo, nos Açores, destaca-se neste capítulo com os seus cerca de 500 habitantes.
Sob o lema "Investir nas pessoas, desenvolver Portugal", decorre quinta e sexta-feira o XVII Congresso da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (AMNP), que deverá reeleger o social-democrata Fernando Ruas como presidente da associação que representa os municípios.
O congresso reúne todos os presidentes de Câmara dos 308 municípios do país, os presidentes das respectivas Assembleias Municipais e um presidente de Junta por cada concelho.
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